Maldito sangue que corre em minhas veias e, me veste a cada dia com a imagem do perigo, o gostinho do incerto! É normal isso? Essa coisa de saber que não é este o caminho, mas ser atraído com todas as forças. E cada vez que acontece, me sinto como uma menina; dona-moça que descobre em si os medos de menina-que-não-cresce.
Mas acontece. E até então o mair problema é ter que caminhar passo a passo, paulatinamente, pro um prazo indeterminado, até que tudo se esclareça. Até que eu possa dobrar os olhos sem que relampeje e escorra água por toda maquiagem que não move.
Garota, onde já se viu, ver insegurança no confiável. Ver tristeza no amor. Que coração é este, pequena? Se veste do presente; esqueça o futuro um pouco, apague o passado sempre!
Não é fácil, sabe?! Arrancar do corpo com as unhas, a carcaça que cobre todo o sentimento. Desligar dos olhos o brilho passado, dos planos de um futuro incerto.
Satisfação vem com o tempo? Seria bom ouvir que sim; acalmaria o coração.
Mas por hora, vou olhando os caminhos, dizem que o que tem mais razão, promete sucesso!
A vida é mesmo assim,
dia e noite, não e sim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário