terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fora do ar

Sabe aquela história de enjoar? se cansar do certo, do seguro. Aquela história de correr atras do pecado, paraíso proibido?!
Maldito sangue que corre em minhas veias e, me veste a cada dia com a imagem do perigo, o gostinho do incerto! É normal isso? Essa coisa de saber que não é este o caminho, mas ser atraído com todas as forças. E cada vez que acontece, me sinto como uma menina; dona-moça que descobre em si os medos de menina-que-não-cresce.
Mas acontece. E até então o mair problema é ter que caminhar passo a passo, paulatinamente, pro um prazo indeterminado, até que tudo se esclareça. Até que eu possa dobrar os olhos sem que relampeje e escorra água por toda maquiagem que não move.

Garota, onde já se viu, ver insegurança no confiável. Ver tristeza no amor. Que coração é este, pequena? Se veste do presente; esqueça o futuro um pouco, apague o passado sempre!
Não é fácil, sabe?! Arrancar do corpo com as unhas, a carcaça que cobre todo o sentimento. Desligar dos olhos o brilho passado, dos planos de um futuro incerto.

Satisfação vem com o tempo? Seria bom ouvir que sim; acalmaria o coração.
Mas por hora, vou olhando os caminhos, dizem que o que tem mais razão, promete sucesso!



A vida  é  mesmo assim,
dia e noite, não e sim.

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